Bocha

3



Entendendo o Jogo de Bocha


No jogo da Bocha são utilizadas  13 bolas: seis azuis, seis vermelhas e uma branca, seu  tamanho são menores que a convencional e seu peso  é de 280 gramas.. As bochas de equipes adversárias são de cores diferentes e às vezes têm marcações diferentes. As marcações diferentes ajudam pessoas com deficiência visual e que precisam tocar para diferenciar as bochas.
Os eventos em geral são individuais, de duplas ou de equipes (mais do que isso na cancha pode resultar em superlotação). O jogo inicia jogando-se uma moeda para determinar quem começa. Depois disso, o bolim e a primeira bocha da equipe são rolados. Os adversários rolam então sua primeira bocha na cancha na esperança de ficarem mais próximos do bolim.
Se os adversários conseguirem fazer isso, a primeira equipe tentará de novo se sair melhor. Se não conseguir, continuarão a tentar até conseguir ou até terem rolado todas as bochas. Cada equipe rola ou arremessa suas quatro bochas grandes em direção ao bolim.
O objetivo do jogo é fazer com que o maior número de suas bochas fique perto do bolim em comparação com os adversários. Depois de ambas as equipes terem lançado todas as suas bochas, a rodada termina e a distância entre o bolim e as bochas é avaliada e os pontos concedidos. Somente uma equipe faz pontos em cada rodada. Na pontuação é concedido um ponto para cada bocha que está mais próxima do bolim do que as bochas dos adversários. Desse modo, pode-se marcar até 4 pontos em cada rodada.
Nos jogos em competições em geral marca-se de 12 a 16 pontos por jogo; contudo, a pontuação em jogos recreativos só é limitada pelo tempo que os jogadores têm para se dedicar ao jogo. Pode haver de três ou quatro rodadas até quase 30, dependendo do número de pontos concedidos após o término de cada rodada. Dependendo da habilidade dos    jogadores, um jogo pode demorar de 15 minutos a uma hora.



Classificação funcional
Os jogadores podem ser classificados  em quatro classes

  •  BC1: Atletas podem competir com o auxílio de ajudantes, que devem permanecer fora da área de jogo do atleta. O assistente pode apenas estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola a pedido.
  •  BC2: Os jogadores não podem receber assistência.
  • - BC3: Para jogadores com dei ciências muito severas. Os jogadores usam um dispositivo auxiliar e podem ser ajudados por uma pessoa, que deve permanecer na área de jogo do atleta, mas deve se manter de costas para os juízes e evitar olhar para o jogo.
  •  BC4: Para jogadores com outras dei ciências severas, mas que não podem 

receber auxílio




Conhecendo os alunos - Fase inicial 


Ao primeiro contato com os alunos, procuramos o maior número de informações, com a própria pessoa e/ou com a família e professores, sobre as condições gerais de saúde, quais os seus hábitos, suas preferências, interesses e sonhos. Enfim, quem é a pessoa que está naquele corpo com deficiência? É importante que o aluno perceba que ele é mais importante do que suas restrições aparentes.

É comum, no início, os alunos apresentarem dificuldades de execução nas atividades propostas, mas, naturalmente, com o número de repetições e tentativas, ao seu modo e em suas próprias condições, as pessoas alcançam os objetivos propostos.

Sempre ao final de algumas "sessões" da atividade, a alegria e a descontração contagiam o grupo e as pessoas envolvidas, pela liberdade conquistada de simplesmente usufruírem – ainda que por alguns momentos apenas – de um espaço de oportunidades em que desenvolvem habilidades e adquiremperformance dentro de seus limites e condições próprias, descobrindo em si mesmos possibilidades até então desconhecidas.




Reconhecimento das partes do corpo (Campeão, 2003)


Solicitamos que sejam reconhecidas partes do corpo pelos movimentos, tais como levantar um dos braços, chutar com uma das pernas, levar o tronco em frente, olhar para o lado, flexionar o joelho, esticar os dedos de uma das mãos, flexionar os dedos dos pés, abrir e fechar os dedos, fazer abdução dos braços, elevar o corpo da cadeira, desencostar do encosto, flexionar e estender um dos pés (tornozelo), flexionar e estender uma das mãos (punho), abrir e fechar a mão (uma de cada vez) e depois simultaneamente.

Quando da execução dessa atividade, procuramos não olhar para as partes do corpo solicitadas, enfatizando a importância do reconhecimento do corpo e da compreensão do gesto, sem evidenciar a maneira correta do movimento, por que, na verdade, nesse trabalho, o correto passa a ser, sobremaneira, aquilo que é possível.

Verificamos o nível de sustentação em cada movimento solicitado. Exemplo: solicitamos que elevem o braço à frente do corpo e permaneçam por alguns segundos, e assim com todos os movimentos aqui sugeridos, observando a capacidade de sustentação e anotando as partes do corpo que respondem com maior rendimento e com maior controle desses gestos, por que é comum haver uma desordem motora no momento da sustentação.

Movimentos de manipulação 



Com auxílio de bolinhas (que podem ser de meias), colocamos uma no colo de cada um e observamos de que maneira elas são manipuladas, se eles conseguem segurar com garra, e que tipo de garra - com todos os dedos ou quais dedos, se apenas com as pontas ou se com a palma da mão e com qual das mãos têm maior facilidade; se não conseguem pegar a bolinha, mas se conseguem tocá-la ou deslocá-la, observando sempre o desempenho das duas mãos.

Oferecemos a bolinha para que peguem em suas mãos, de frente para eles, ao lado, abaixo, no alto, no chão, de forma que provoque um pequeno deslocamento dos membros e até de todo corpo para cada opção oferecida. É preciso estarmos bem atentos a essas respostas, porque elas definirão a forma como serão ensinados os primeiros arremessos com a bocha.

Importante também ressaltar que muitas vezes as pessoas tendem a dizer ou demonstrar que são incapazes de determinados gestos, mas, na verdade, o que ocorre é que esses gestos não fazem parte da vida deles; eles foram excluídos automaticamente pela falta de uso e aplicabilidade. Cabe a nós resgatarmos essas possibilidades, propiciando e justificando as oportunidades por meio de estímulos.


Domínio com os pés 

Da mesma forma, observamos todas as habilidades com os pés ou com um dos pés. Colocamos a bolinha no chão, na frente do aluno, pedimos para que ele role a bolinha de um lado para outro; para frente e para trás; pise nela; tente tirá-la do chão com os dois pés; chute, controlando as distâncias, ora mais perto ora mais longe.

Observaremos que nem todos terão habilidade com os pés, e apenas uma pequena porcentagem de atletas é capaz de jogar bocha com os pés com precisão, mas, ainda assim, vale estimular a condição de experiência de movimento, mesmo que não seja esse o alvo para treinamento específico.

Observação: todos os exercícios executados com os pés, a princípio, devem ser feitos descalços permitindo assim contato direto com o tipo de material usado. 

Chutar 

O mesmo exercício faz-se com os pés: chutamos ou rolamos a bolinha rasteira e orientamos para que ele a receba com os pés. Nesse caso também, variamos a trajetória: mais curta, mais longa, no meio, um pouco nas laterais, mas sempre rasteira e nunca com velocidade.

Estes exercícios são repetidos por várias semanas, para que adquiram habilidade e automatismo nos gestos. O desenvolvimento é individual e deve ser respeitado dessa forma, não tendo valia estipular o número de aulas para execução de determinado gesto. Mesmo depois de já terem adquirido habilidade suficiente para participarem de competições, é importante sempre voltar às técnicas primárias de habilidade que, com certeza, já serão executadas de forma bem distinta às do início, permitindo na maioria dos casos um aumento no grau de dificuldade.

Promovemos todas as atividades de maneira descontraída; convocamos os acompanhantes para participarem das tarefas; sugerimos um "dever de casa", estimulando o treino com familiares. Um ambiente fraterno, alegre e leve é fundamental para o bom desempenho de todos, até mesmo dos profissionais envolvidos. Nossos alunos não precisam ser melhores do que naturalmente o são. Eles precisam de oportunidade e vivência para conhecer o que são.



Fase de iniciação para bocha 

Estas atividades foram realizadas a partir das possibilidades que foram demonstradas por nossos alunos, um por um. Exemplo: observando-se a possibilidade do uso de dispositivo auxiliar (calha, ponteira), auxílio para receber a bola, visando sobretudo ao enquadramento nas classificações específicas da bocha.

Para os alunos que necessitam de dispositivo auxiliar, deixar claro com que parte do corpo será feito o arremesso: se com o queixo, com o apoio das mãos, apenas em toque, se com ponteiro preso na cabeça. É importante essa determinação para não confundir a pessoa na hora do arremesso, apenas verificar com que parte do corpo ela tem maior precisão no gesto. Outro fator primordial é escolher quem vai ser o calheiro (caso a pessoa necessite), que é o responsável pelo direcionamento da calha. Orientado pelo arremessador, este deve ter perfeita comunicação com o aluno, interpretando seus sinais, uma vez que não é permitido nenhum diálogo entre eles.


Feito isto, vamos aos treinos:

Tipos de arremessos

1. Dividir o grupo em duas equipes e colocar obstáculos no centro para servirem de alvo para os lançamentos. Variar a distância dos jogadores aos obstáculos à medida que o índice de acertos for aumentando. Treinar formas diferentes de arremessos (baixo / alto / cruzado), para definir qual a melhor e mais segura forma de jogar.


2. Acertar o cesto, variando sua distância e altura.

3. Trabalhar a precisão e coordenação visual e motora em acertar formas geométricas. Variar as formas de lançar (rasteiro, por cima, lateralmente).
o se fosse boliche. Variar a distância e o número de objetos, assim como a forma de lançar.

5. Lançamento de costas dentro de campo delimitado. Variar a distância e o grau de angulação do campo.

6. Lançar por cima de um obstáculo.


7. Variação das formas de jogar de acordo com a capacidade funcional de cada aluno.

8. Variação dos lançamentos com dispositivo auxiliar (calha)

Por sua facilidade de adaptação de material, a bocha enquadra-se em uma modalidade de fácil execução, no entanto, para melhor entendimento, torna-se necessário compreender um pouco mais as suas características.

Para iniciação esportiva do deficiente na bocha, é necessário, primeiramente, efetuar um levantamento com dados precisos sobre: 

qual o tipo de deficiência; 

qual o tipo de doença; 

quais as possibilidades de execução motora; 

conhecer as adaptações permitidas; 

conhecer as características das cadeiras de rodas (altura, modelo etc.); 

se existe alguma restrição para a atividade física. 


Outros fatores de suma importância para a prática educacional são as adaptações. Na bocha adaptada, todos os materiais usados podem ser substituídos. Sugerimos as seguintes substituições: 

kit de bolas oficial, por bolinhas de borracha; 

calha ou rampa, por tubo de PVC cortado no meio; 

capacete, por arame; 

demarcação da cancha pela fita crepe; 

indicador de início de jogo (raquete) por papel cartão. 

Além das adaptações, torna-se necessário fazer um levantamento preciso das habilidades motoras ou resíduo-motoras dos alunos para que sejam encaminhados às suas classes. Testes que podem ser aplicados: 

segurar uma bola (ver preensão); 

lançar a bola para uma determinada distância (arremesso); 

movimentos de elevação lateral e frontal; 

lançamento com o braço estendido (por cima); 

apanhar a bola que está no chão; 

tocar a cadeira sozinho; 

movimentação de tronco; 

movimentação de membro inferior; 

chutar a bola para frente. 

Após a verificação desses testes, tentar agrupar por grau de comprometimento motor: se o aluno consegue tocar a cadeira, pegar a bola no chão e fazer lançamentos mais longos será teoricamente de uma classe. Já o aluno que não consegue tocar sozinho sua cadeira, fazer lançamentos muito longos, mas possui preensão suficiente para lançar a bola, pertencerá a um outro grupo. Finalmente, aqueles que não possuem praticamente nenhum dos movimentos – como preensão, lançamento, não toca a cadeira e são mais atrofiados – necessitam de um dispositivo auxiliar e um calheiro.

O calheiro deve avaliar qual a posição mais confortável para o jogador prender a bola na hora do lançamento, caso não use capacete; é necessário também criar códigos de comunicação para direcionamento da calha e regulagem de altura (OLIVEIRA, 2002).

Arremesso / Lançamento

Tipos de arremessos

1. Dividir o grupo em duas equipes e colocar obstáculos no centro para servirem de alvo para os lançamentos. Variar a distância dos jogadores aos obstáculos à medida que o índice de acertos for aumentando. Treinar formas diferentes de arremessos (baixo / alto / cruzado), para definir qual a melhor e mais segura forma de jogar.

2. Acertar o cesto, variando sua distância e altura.

3. Trabalhar a precisão e coordenação visual e motora em acertar formas geométricas. Variar as formas de lançar (rasteiro, por cima, lateralmente).

4. Distribuir alvos para serem derrubados tal como se fosse boliche. Variar a distância e o número de objetos, assim como a forma de lançar.

5. Lançamento de costas dentro de campo delimitado. Variar a distância e o grau de angulação do campo.

6. Lançar por cima de um obstáculo.

7. Variação das formas de jogar de acordo com a capacidade funcional de cada aluno.

8. Variação dos lançamentos com dispositivo auxiliar (calha)

Por sua facilidade de adaptação de material, a bocha enquadra-se em uma modalidade de fácil execução, no entanto, para melhor entendimento, torna-se necessário compreender um pouco mais as suas características.

Para iniciação esportiva do deficiente na bocha, é necessário, primeiramente, efetuar um levantamento com dados precisos sobre: 

qual o tipo de deficiência; 

qual o tipo de doença; 

quais as possibilidades de execução motora; 

conhecer as adaptações permitidas; 

conhecer as características das cadeiras de rodas (altura, modelo etc.); 

se existe alguma restrição para a atividade física. 

Outros fatores de suma importância para a prática educacional são as adaptações. Na bocha adaptada, todos os materiais usados podem ser substituídos. Sugerimos as seguintes substituições: 

kit de bolas oficial, por bolinhas de borracha; 

calha ou rampa, por tubo de PVC cortado no meio; 

capacete, por arame; 

demarcação da cancha pela fita crepe; 

indicador de início de jogo (raquete) por papel cartão. 

Além das adaptações, torna-se necessário fazer um levantamento preciso das habilidades motoras ou resíduo-motoras dos alunos para que sejam encaminhados às suas classes. Testes que podem ser aplicados: 

segurar uma bola (ver preensão); 

lançar a bola para uma determinada distância (arremesso); 

movimentos de elevação lateral e frontal; 

lançamento com o braço estendido (por cima); 

apanhar a bola que está no chão; 

tocar a cadeira sozinho; 

movimentação de tronco; 

movimentação de membro inferior; 

chutar a bola para frente. 

Após a verificação desses testes, tentar agrupar por grau de comprometimento motor: se o aluno consegue tocar a cadeira, pegar a bola no chão e fazer lançamentos mais longos será teoricamente de uma classe. Já o aluno que não consegue tocar sozinho sua cadeira, fazer lançamentos muito longos, mas possui preensão suficiente para lançar a bola, pertencerá a um outro grupo. Finalmente, aqueles que não possuem praticamente nenhum dos movimentos – como preensão, lançamento, não toca a cadeira e são mais atrofiados – necessitam de um dispositivo auxiliar e um calheiro.

O calheiro deve avaliar qual a posição mais confortável para o jogador prender a bola na hora do lançamento, caso não use capacete; é necessário também criar códigos de comunicação para direcionamento da calha e regulagem de altura (OLIVEIRA, 2002).


Algumas sugestões de jogos e brincadeiras para iniciação do bocha


Para o início da modalidade, sugerimos algumas atividades importantes para o desenvolvimento cognitivo do jogo, mas antes deve-se verificar alguns itens para sabermos qual a melhor atividade a ser implantada: 

verificar se o aluno é conhecedor de números para leitura de relógio; 

verificar se o aluno é alfabetizado para interpretação das possibilidades de jogadas e dos espaços do campo de jogo; 

verificar se o aluno conhece e distingue cores para conhecimento do kit de bocha e interpretação das jogadas. 

1. Jogo dos Números

Proposto para atividades que possam contribuir para o desenvolvimento cognitivo de forma multidisciplinar. 

1.1 Objetivo: desenvolver cálculo matemático (adição), raciocínio lógico e estratégia de jogo. 

Material: giz para marcação da cancha, bolas de borracha, calha de tubo de PVC. 

Desenvolvimento: cada aluno terá direito a jogar seis bolas, sendo uma de cada vez. Ganha o aluno que conseguir somar mais pontos. 


Variações 


1.2 Objetivo: desenvolver cálculo matemático (subtração), raciocínio lógico e estratégia de jogo. 

Material: giz para marcação da cancha, bolas de borracha, calha de tubo de PVC. 


Desenvolvimento: cada aluno terá direito a jogar duas bolas, por jogada; o aluno deverá jogar as bolas nos números que representam a subtração. O número final desta subtração dever ser X-Y=2. 

1.3 Objetivo: desenvolver cálculo matemático (divisão), raciocínio lógico e estratégia de jogo. 

Material: giz para marcação da cancha, bolas de borracha, calha de tubo de PVC. 

Desenvolvimento: cada aluno terá direito a jogar duas bolas; é necessário usar as casas para fazer a divisão correta de um número proposto pelo professor. Exemplo: X:Y= 4. 


Variações Interdisciplinares

O mesmo jogo pode ser usado, como explicado anteriormente, para ser desenvolvido com questões voltadas à língua portuguesa, história, geografia etc. 


Ex. Português 



2. Tiro ao Alvo 

2.1 Objetivo: desenvolver raciocínio e precisão. 

Material: giz colorido para marcação de vários círculos como se fossem uns alvos. 

Desenvolvimento: cada aluno jogará uma bola por vez em um total de seis bolas, ganhando quem se aproximar mais do círculo central. 


Exemplo: 





Variações 


2.2 Objetivo: desenvolver raciocínio e precisão. 

Material: giz colorido para marcação de vários círculos concêntricos como se fossem uns alvos. 

Desenvolvimento: cada aluno jogará a bola somente no círculo amarelo; ganha o jogo quem colocar mais bolas na cor determinada. 

2.3 Objetivo: desenvolver raciocínio e estratégia de retirada de bola adversária. 

Material: giz colorido para marcação de vários círculos concêntricos como se fossem uns alvos. 

Desenvolvimento: o aluno deverá retirar a bola do adversário do círculo; será vencedor aquele que tiver o maior número de bolas dentro do alvo. 


2.4 Objetivo: desenvolver raciocínio e estratégia de retirada. 


Material: giz colorido para marcação de vários círculos concêntricos como se fossem uns alvos. 


Desenvolvimento: cada aluno deverá jogar as bolas entre os espaços dos cones ou garrafas para chegar próximo da bola-alvo

3. Acertando os Cones 

3.1 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico e senso de direção; 


Material: cone pequeno ou garrafa plástica; 

Desenvolvimento: cada aluno deverá jogar as bolas entre os espaços dos cones ou garrafas para chegar próximo da bola-alvo. 


Exemplo: 


Variações 


3.2 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico e senso de direção. 


Material: cone pequeno ou garrafa plástica. 

Desenvolvimento: diminuir os espaços entre os cones para aumentar o grau de dificuldade. 

3.3 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico de retirada de bola. 


Material: cone pequeno ou garrafa plástica. 



Desenvolvimento: derrubar os cones ou garrafas, colocando objetivos gradativos, sendo primeiramente seis bolas para derrubar um cone e, assim, aumentando o número de cones a serem derrubados gradativamente. 


3.4 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico. 


Material: cone pequeno ou garrafa plástica. 

Desenvolvimento: miniboliche, sendo que o aluno deverá derrubar as seis garrafas com o uso do menor número possível de bolas.


4. Coloca e tira 

4.1 Objetivo: desenvolver a força e precisão. 


Material: giz colorido para marcação de um círculo central. 


Desenvolvimento: dois alunos de frente um para o outro, com o círculo entre eles; um jogará uma bola dentro do círculo e o outro tentará tirá-la e, assim, consecutivamente. 


Exemplo: 


Variações 


4.2 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico e senso de direção. 


Material: giz colorido para marcação de um círculo central. 


Desenvolvimento: bola-mestra no meio do círculo; será vencedor quem conseguir retirá-la primeiro do círculo. 

4.3 Objetivo: desenvolver pensamento estratégico e senso de direção. 


Material: giz colorido para marcação de um círculo central. 



Desenvolvimento: cada atleta com seis bolas; primeiramente, um aluno lançará todas as bolas e faz-se a contagem, depois o outro aluno realiza o mesmo processo para ver quem coloca mais bolas dentro do círculo. 

4.4 Objetivo: desenvolver atividades multidisciplinares. 


Material: giz colorido para marcação de um círculo central. 

Desenvolvimento: o círculo conterá uma pergunta sobre ciências, português, história, cultura geral etc., e o jogador deverá jogar a bola dentro do círculo e depois responder à pergunta. 


fontes da postagem: http://www.informacao.srv.br/
Esporte Paralímpico/editores Marco Túlio de Mello, Ciro Winckler de Oliveira Filho-São Paulo: Editora Atheneu, 2012.

3 comentários:

Dani Martins disse...

Blog mto interessante, só tem um porém, sou paratleta de bocha, e percebi que a explicação inicial sobre a modalidade se refere à bocha convencional. Na adaptada, cada atleta tem 06 bolinhas, de, aproximadamente, 270g cada, etc...

Atenciosamente,

portal iniciaçãoparadesportiva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
portal iniciaçãoparadesportiva disse...

Obrigada pela observação. Já fiz a correção, Abçs.
Ivana

Postar um comentário

 
Design by ThemeShift | Bloggerized by Lasantha - Free Blogger Templates | Best Web Hosting