O remo adaptável é praticado desde os anos 1980 e estreou em 2008 na paralímpiadas de Pequim - China-2008 (/CPB).
O termo “adaptável” é utilizado ao invés do termo “adaptado” pois são os equipamentos que são adaptados para o uso de deficientes físicos e visuais, e não as regras da modalidade.
O remo é um esporte que exige muita disciplina e combina potência, resistência e técnica apurada.
Perfil dos praticantes
Deficientes visual
Deficiente Intelectual, síndrome de down
Pessoas com paraplegia, quadriplegia,
Pessoas com esclerose múltipla
Paralisia cerebral
Categorias A (ARMS)
Os atletas possuem funcionalidade mínima ou nenhuma de tronco. Para mover o remo utiliza apenas a força dos braços e/ou ombros.
Deficientes com lesões medulares utilizam assento fixo com suporte nas costas.
Para fixar o remador na cadeira coloca uma faixa com velcro na altura do diafragma firme e confortável.
Categoria TA misto (TRUNK AND ARMS)
Os atletas possuem funcionalidade de tronco, utilizam assento fixo para remar..
Categoria LTA (LEGS, TRUNK AND ARMS)
Os atletas possuem funcionalidade de perna, tronco e braço, realizam completa e utilizam assento convencional deslizante para remar.
Nessa categoria encaixam deficientes visual, intelectual e física
Modalidades
Os remadores competem em tres de modalidades.
Single skiff masculino
Single skiff feminino
Doublé skiff misto
Quatro com misto
Tripulações.
As categorias de barcos são tripuladas por um, dois ou quatro tripulantes.
1X A (Masculino/Feminino)
Single Skiff masculino e Single Skiff feminino
Os barcos individuais e homens e mulheres competem em categorias diferentes e utilizam assento fixo com suporte.
2X TA (Misto) – Double Skiff misto
O barco é tripulado por um remador do sexo feminino e outro do sexo masculino e o assento é fixo.
4+ LTA (Misto).
O barco é tripulado por dois homens, duas mulheres e um timoneiro, sendo dois deficientes físicos e dois deficiente visual um de cada sexo.
Embarcacoes
Barcos skifss - dispõem de assentos fixos nos trilhos
- Longos e estreitos;
- instáveis e muito sensíveis;
- construídos com fibra de carbono.
Iniciação ao Remo Adaptável
Explorar as possibilidades do equipamento barco, remo;
Descobertas por meio de atividades lúdicas;
Aprender a embarbar, desembarcar;
Remar com as mãos;
Remar para frente, para trás e em círculo;
Apropriar das condutas de seguranças;
Conscientizar-sobre o uso de coletes;
Sensibilizar sobre questões ambientais;
Estimular o trabalho em equipe;
Aprendizagem das regras da modalidade;
Realizar circuito auto guiado entre boias com mensagens, sinalizações e regras.
Fonte:
http://www.raiaolimpicaderemo.com.br/o-esporte/remo-adaptavel
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=Wh0UAFmsmQs
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/remo-paraolimpico/regras-de-remo-paraolimpico.php
http://www.youtube.com/watch?v=7SAwkQ4TDh4
http://www.youtube.com/watch?v=iw123aYV6ME
Esporte paralímpico/editores Marco túlio. ciro Winckler de Oliveia Filho-Sao Paulo: Editora Atheneu, 2012.
6 comentários:
Vocês sabem quem foram os precursores da modalidade no Brasil e no.mundo? Procurem resgatar a História.
Vocês sabem quem foram os precursores da modalidade no Brasil e no.mundo? Procurem resgatar a História.
Celby tudo bem?
Com muita honra posso fazer essa homenagem ao seu trabalho como percursor do remo adaptável no Brasil.
abraços!!
Celby Rodrigues dos Santos precursor do Remo Adaptável no BRASIL!!!!!Remo adaptado: uma prática de inclusão da pessoa com deficiência.
13:51 21/03/2006
Graças a uma parceria entre a Prefeitura da Cidade de São Paulo, por meio da Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (Seped), e a Confederação Brasileira de Remo (CBR), nesta terça-feira (21/3), a zona norte da capital foi palco de um evento inédito: o "Remar é possível" - 1º Seminário de Remo Adaptado do Brasil.
Idealizado e organizado pela Seped e CBR, o seminário, que vai até o dia 23, tem o objetivo de divulgar todas as informações sobre o remo adaptado às pessoas com deficiência: suas elegibilidades, tipos de barcos, treinamentos esportivos adaptados, características das pessoas e suas potencialidades, regras e regulamentos do esporte etc.
O público-alvo são professores e estudantes de educação física, fisioterapia, técnicos de remo e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida que procuram informações sobre essa nova modalidade esportiva adaptada.
Estiveram presentes ao evento, a secretária Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Mara Gabrilli, o presidente da Confederação Brasileira de Remo (CBR), Rodney Bernardes de Araújo, o secretário da Juventude, Esporte e Lazer do Estado de São Paulo, Lars Grael, os secretários municipais de Esporte, Heraldo Corrêa Ayrosa Galvão, e das Subprefeituras, Walter Feldman; o subprefeito de Santana, Luiz Antonio Carvalho Pacheco; além do presidente do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), Vital Severino Neto, e o professor José Nunes da FISA - Fédération Internacionale dês Sociétés d´Aviron.
Na solenidade de abertura, o presidente da CBR, Rodney Bernardes, falou sobre a importância dessa iniciativa e anunciou que o tema “Remar é Possível” será a denominação oficial dos programas sociais da CBR em todo o País. A própria secretária da Pessoa com Deficiência, que é tetraplégica, acredita que remar é, sim, possível. “Mesmo sem movimento do pescoço para baixo, eu procuro exercitar todos os meus músculos diariamente. Agora, quem sabe, também consigo um remo adaptado para poder realizar essa modalidade esportiva”. Durante a abertura, a secretária ainda ressaltou que “uma das maiores ferramentas que as pessoas têm para fazer a transformação social é o esporte”.
O seminário motivou o Comitê Paraolímpico Brasileiro e a Confederação Brasileira de Remo a assinarem, na solenidade de abertura, um documento de parceria que visa garantir, de forma inédita, a participação de atletas brasileiros nas Paraolimpíadas de Beijing 2008. A partir deste documento, fica garantida não só a participação brasileira em Beijing 2008, como também em todas as competições mundiais da modalidade.
O professor Celby Rodrigues Vieira, diretor da CBR, pioneiro nos esforços para oficializar o Remo Adaptado no Brasil e um dos convidados do seminário, falou da importância do evento e um pouco da história dessa modalidade: “o remo adaptado começou a ser trabalhado há 26 anos, no Rio de Janeiro, e hoje conta com uma confederação e um comitê nacionais”, afirmou Celby. O importante apoio da FISA (Fédération Internacionale dês Sociétés d´Aviron), também foi lembrado pelo professor: “a palestra do professor José Nunes [FISA], nos trará excelentes esclarecimentos, pois ele é o criador desta modalidade em nível mundial”, disse.
Matéria relacionada:
Remar é possível - 1º Seminário de Remo Adaptado do país
Remo adaptado: uma prática de inclusão da pessoa com deficiência.
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/noticias/?p=16014
Obrigada pela Contribuição!
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